No coração do Grão-ducado fotos by: Ira
Fazia muito frio
quando cheguei à pequena Luxemburgo (pouco mais de 2 km²). O país e
a Capital (ao Sul) levam o mesmo nome. Por sorte, bastou atravessar uma rua em
frente à Estação e eu já estava no Hotel, onde larguei as malas, dei uma rápida
olhada nos mapas e saí às ruas. As línguas oficiais são: luxemburguês, francês e alemão. Fui caminhando até o
centro histórico, coração do Grão-ducado, inteiramente tombado como Patrimônio
da Humanidade pela Unesco.
Pelas ruas, deparei-me com uma paisagem
deslumbrante, jamais vista pelos meus olhos acostumados a planícies. Fui atravessando pontes (ao todo somam umas 100) suspensas sobre verdadeiros precipícios, admirando colinas aos lados, ao longe e
abaixo, num vale de florestas. Pena que era auge do inverno, o verde das árvores estava bem esmaecido.
Pontuando tudo, o Palácio e castelos. Como a gastronomia é um dos pontos fortes da cidade, parei em um
restaurante típico para almoçar antes de procurar as atrações históricas.
Parque, em Luxemburgo |
Luxemburgo surgiu em
963 D.C. no alto de um promontório rochoso, como uma fortaleza, provavelmente de
origem romana, e foi ganhando novas fortificações ao longo dos séculos. Sempre atraiu
interesses militares por causa de sua localização estratégica. A palavra "Lucilinburhuc" é sinônimo para
pequena fortaleza.
O centro antigo exibe
ainda hoje o que restou das antigas muralhas, enquanto a parte mais moderna tem
todas as características de um dos grandes centros políticos e econômicos da
Europa. Este contraste é particularmente interessante.
Luxemburgo parece
dividida em duas grandes plataformas em desnível: uma superior, agitada e de
arquitetura contemporânea, coligada por dezenas de pontes à outra metade. Lá
embaixo um vale profundo, com a tranqüilidade e resquícios dos tempos
medievais. A cidade é cercada (envolvida) em três lados pelos vales dos rios Petrusse e Alzette, o que dá a ela uma beleza invulgar. Seus extraordinários “pontos
de vista” foram cantados por Goethe.
foto by:ecoviagem
Catedral de Notre-Dame, em Luxemburgo |
O contorno da Cathédrale de Notre-Dame, de estrutura gótica,
construída entre 1613 e 1621, sobressai na paisagem assim que se chega ao
centro histórico. O local abriga o túmulo da família real e o sarcófago do
Conde de Luxemburgo.
foto by: Ira
Ponte Adolphe, Luxemburgo |
Na direção oposta, ao
final da grande passarela estendida sobre uma espécie de cratera aberta bem no meio
da cidade, fica o Palácio do Grão-ducado, totalmente restaurado há poucos anos
e uma das principais atrações da cidade. Entre as demais, estão as casamatas
(ruínas da fortaleza, túneis e corredores subterrâneos) onde os moradores se refugiaram durante os
ataques da II Guerra Mundial.
Luxemburgo integra os países que formaram o Benelux (embrião da Comunidade Econômica Européia). A cidade hospeda, na chamada “zona do
euro”, ultramoderna, o Tribunal de Justiça Europeu (edifício mais alto da
cidade), o Tribunal de contas Europeu, o Banco Europeu de Investimento e o Secretariado
do Parlamento Europeu, entre outros serviços. Ao lado de Estrasburgo e
Bruxelas, Luxemburgo é uma das três sedes da União Européia.
foto by: portugues
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Dicas/experiências:
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