Uma experiência revitalizante – Como começar?
Amsterdam |
Iniciei estes relatos há cinco anos, depois de fazer minha primeira
viagem sozinha, presente que me dei pelo meu 60o. aniversário.
Durante quatro meses minha mala e eu rodamos por alguns países e muitas cidades.
Isso causou um impacto tão forte na minha vidinha de aposentada, fez parecer que
eu tinha nascido outra vez. Minha nova identidade passou a ser: sexo, feminino.
Idade, 60.
Daí, vem o nome do blog: Feminino, 60.
Escrever sobre os lugares em que estive é um
jeito de preservar lembranças, fatos e imagens.
Ao mesmo tempo, compartilho esse tesouro com quem gosta de viajar. Quem sabe até dou o empurrãozinho que falta para animar alguém a realizar o sonho de sair por esse mundo com destino ou sem destino.
Ao mesmo tempo, compartilho esse tesouro com quem gosta de viajar. Quem sabe até dou o empurrãozinho que falta para animar alguém a realizar o sonho de sair por esse mundo com destino ou sem destino.
Ouro Preto (MG) |
Pena que somente há poucos dias, depois de recuperar a senha do endereço do blog, pude ler as mensagens que estavam travadas no box de entrada durante anos. Agradeço tantas palavras gentis e generosas, agradeço a participação de seguidores e visitantes da página que enviaram perguntas e sugestões de abordagens. São várias.
Para facilitar, vou responder as principais dúvidas em tópicos, a partir dos assuntos mais solicitados.
Como começar?
Pergunta-chave que aparece na maioria das mensagens que, resumidamente, trazem
questionamentos do gênero: sou aposentado/a (ou estarei me aposentando daqui a
alguns meses). Quero viajar sozinho/a mas ... (aqui, entram mil motivos, tais
como tenho medo, sou inseguro/a, não tenho muito dinheiro, não sei falar outra
língua, acho que estou muito velho/a, etc...), não sei por onde começar.
Depois daquela minha primeira viagem-solo, não consigo mais parar.
Descobri que estou fazendo o que gosto, o que sempre quis fazer, embora achasse
quase impossível.
Descobri também que a distância entre o sonho mais acalentado e a realização dele é bem menor do que geralmente imaginamos.
Descobri também que a distância entre o sonho mais acalentado e a realização dele é bem menor do que geralmente imaginamos.
Edimburgo (Escócia) |
Teerã (Irã/Pérsia) |
Decidi tratar o meu sonho como coisa possível e, passo a passo, fui descobrindo o caminho para chegar lá. Comecei a planejar o que fazer, como fazer, para onde ir, por quanto tempo. E fui achando solução para cada dificuldade à medida em que elas surgiam. Como, aliás, é sensato fazer na vida cotidiana.
Ilha de Ischia (Itália) |
Entre a Sardegna e a Sicília (Itália) |
Passei horas na internet pesquisando e esperando por promoções. Parcelamento é bom nessas horas. Hostels, hotéis duas estrelas, sofá dos amigos e sites como o Airb&b garantem preços mais em conta.
Reuni todo o dinheiro de que dispunha, coloquei na contabilidade como receita o valor mensal da aposentadoria que eu estaria recebendo durante os quatro meses da viagem. Transformei tudo o que pude em cash para comprar moeda, coloquei uma parte em Cartão de Viagem. Vendi minha garagem, pois não tenho carro. Deixei algum na Poupança, para a volta e para as despesas fixas (condomínio, luz, gás). Cancelei plano de celular, internet e TV a cabo.
Isfahan (Irã/Pérsia) |
O Cartão de Crédito me deu tranquilidade para os gastos maiores durante os quatro meses da viagem, tais como passagens de trem, ingressos para museus e atrações. Não me preocupei com possíveis oscilações na cotação da moeda nem com o IOF, coloquei tudo no saco das despesas gerais.
St. Petersburgo (Rússia) |
Administrar a parte financeira passou a ser a minha tarefa diária.
Não compro nada supérfluo, até porque não caberia na mala, penso duas vezes antes de comprar qualquer coisa, mesmo quando não estou viajando.
Cada tostão economizado é mentalmente transformado em dólares e euros para a próxima aventura.
Santorini (Grécia) |
Nova York |
Aos poucos, fui aprendendo a enxugar cada vez mais o orçamento. Hoje, consigo viajar por bem menos trocando horas de trabalho por casa e comida. Há vários sites na internet com informações para o que chamam de “intercâmbio” ou “viagem colaborativa”. Vou postar textos específicos sobre o assunto daqui a alguns dias.
Gênova (Itália) |
Parati (RJ) |
Para mim, a parte financeira é a que requer mais disciplina, tempo na internet dedicado às pesquisas e atenção constante para não ultrapassar os limites definidos de acordo com a minha capacidade.
Incluí nas despesas o seguro de viagem, um check up geral incluindo visita ao dentista, a medicação de uso
contínuo para todo o período, pagamento de eventuais taxas com visto ou outros
gastos menores.
Bonito (MT) |
Uma vez isso resolvido, o restante do planejamento é quase só alegrias: traçar um roteiro, escolher quais os lugares que quer conhecer, arrumar as malas, partir.
IRA...guarde a senha do blog num cofre. .ou melhor. .distribua entre pessoas da tua mais alta confiança. .
ResponderExcluirObrigada pelo conselho, Izabel. Sou meio atrapalhada, mas guardo minhas senhas muito bem. Acontece que a Apple, com seus ID para iPhone, iCloud, iTunes e quetais, não colabora. Quando faço update, vira uma mixórdia, como o tal iOS 10. Perdi o acesso a este endereço, só recuperado nesta semana quando meu amigo aqui nos Estados Unidos ligou para a Apple, virou mundos e fundos e conseguiu.
ExcluirParabéns Iracema, e obrigado por compartilhar tuas experiências!
ExcluirObrigada pelo incentivo, Marco.
Excluir👏👏👏👏😘
ResponderExcluirObrigada, Tina. Saindo os primeiros textos do livro. Hehehehehe.
ResponderExcluirMaravilhoso, Ira! Que bom que voltaste a escrever sobre tuas viagens! Adoro! Beijinhos!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir👏👏👏👏👏👏👏👏 Parabéns
ResponderExcluir👏👏👏👏👏👏👏👏 Parabéns
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