Corniglia,
Vernazza, Monterosso al Mare fotos by: Ira
Comecei meu dia no Parque Nacional CinqueTerre
por Rio Maggiore, de onde segui caminhando pela trilha da Via Dell’amore até
Manarola.
Depois do almoço prossegui,
de trem, até a primeira parada, Corniglia.
Que só conheci, como todos os turistas que chegam à estação ferroviária local, depois
de escalar os mais de 380 degraus, pois a cidadezinha fica lá em cima.
Penhascos entre o azul do céu e do Mediterrâneo, sendas e caminhos sinuosos,
vinhas, oliveiras, muros de pedra, paisagens envolventes e eu no meio dela.
Corniglia |
Corniglia fica aboletada no topo de um íngreme
promontório, em meio às vinhas, num ponto privilegiado a centenas de metros
acima do nível do mar, de onde se pode ver todas as outras vilas das Cinque Terre. Seu forte é a agricultura.
Vi típicos trabalhadores pelas encostas interromperem seu trabalho na lavoura
para dar informações a mochileiros que, com seus mapas na mão, perdiam-se na
encruzilhada de alguma trilha. Percorrendo a vila, vê-se a igreja local, construída
em 1334 sobre um prédio antigo, que salienta o peculiar misto de gótico e barroco da
região.
foto by: (www)
Vernazza |
Próxima parada, Vernazza, bem movimentada. Seu centro
histórico preservado mostra uma arquitetura antiga de ruelas estreitas cheia de arcadas, abóbodas
e portais. Construções defensivas e um castelo atestam a antiga importância do
vilarejo. Ao lado do porto, numa rocha frente ao mar ergue-se a igreja Santa
Margherita d’Antiochia, em
estilo gótico, encimada por uma torre sinaleira de 40 metros.
fotos by: Ira
fotos by: Ira
Monterosso al Mare |
Para encerrar o dia, enfrento mais
alguns minutos no vagão de um trem que me leva a Monterosso al Mare, a mais ocidental e mais povoada das vilas das
Cinco Terras. As praias locais (há uma bem atraente em frente à estação
ferroviária) são as mais procuradas pelos turistas. Parecem verdadeiros
refúgios entre ruínas medievais, vinhas, olivais e águas cristalinas. Monterrosso era cercada por 13 torres,
das quais restam apenas três ou quatro.
No final do dia retornei a Gênova,
naturalmente cansada mas convencida de ter percorrido um dos mais belos
itinerários da minha vida. Ter insistido em conhecer as Cinque Terre valeu como uma viagem à
parte. Minhas escolhas, algumas ao acaso, dicas de
amigos, outras por mera simpatia com a sonoridade de um nome, renderam-me um
roteiro único. Assim, fui parar nas Cinque
Terre.
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Dicas/experiências:
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