Um passeio mais que perfeito
Um passeio pela Costiera
Amalfitana, região da Campânia italiana, é mais que perfeito para quem
gosta de paisagens naturais, cultura, artesanato, moda, boa comida
e excelentes vinhos. Sua principal cidade Amalfi,
no sopé de um monte na província de Salerno,
empresta o nome à costa famosa pelas suas belezas. Treze comunas fazem parte deste
panorama que inclui algumas das mais procuradas pelos turistas como as vizinhas
Positano e Ravello (no alto da montanha).
Pode-se percorrer a Costiera por rota terrestre (cerca de
A região é conhecida pelo cultivo de limões, vistos
em jardins ao longo da costa entre os meses de fevereiro e outubro, além da
produção do popular limoncello (licor
típico). Produz também a sardinha de Cetara
(alici) e as coloridas cerâmicas
artesanais de Vietri Sul Mare.
Amalfi é conhecida pela fabricação de um tipo de papel feito a mão (bambagina). Chegando ao porto, segue-se por uma daquelas ruas estreitas típicas das cidades italianas e que levam direto ao coração do lugar. Ali, a gente pode se embrenhar e olhar tudo, circular pelas lojinhas, tirar fotos, tomar um sorvete ou uma limonada pura, fazer uma pausa para o almoço.
Ao passar por uma esquina qualquer, fui surpreendida por uma pequena praça cercada de prédios onde, no topo de uma escadaria, a Catedral de Santo André (século 11) me causou uma impressão de beleza singular. Mistura estilo bizantino com as formas da arquitetura da época da conquista normanda e sua decoração interior é barroca. De cima, se avista a Piazza Duomo, por onde circulam moradores e turistas, numa mostra sucinta de toda a Itália e da variada cultura de seu povo.
Positano, onde antigos romanos construíram villas (mansões) suntuosas, serviu de cenário para o filme Sob o Sol da Toscana.
Durante muitos anos a cidade permaneceu quase esquecida até voltar a florescer com a construção da estrada estatal SS 163, que trouxe os primeiros turistas, muitos dos quais artistas, intelectuais e celebridades que ajudaram a torná-la destino turístico famoso. Entre estas, Picasso, Klee, Zefirelli, Liz Taylor.
A água é tranquila, fria, mas sem ondas. As praias estão sempre cheias, mas não dá para caminhar de pés descalços na areia (pouca) como fazemos por aqui. São cheias de pedrinhas escuras, é preciso andar calçado.
Pode-se percorrer toda a cidade a pé. Aliás, uma atividade bastante exercida pelos turistas é percorrer a encosta íngrime de Positano e seus labirintos de ruas, casas, butiques, lojas e restaurantes.
A pequena Ravello, com suas mansões e jardins debruçados sobre o penhasco em torno a uma baía, também atrai turistas do mundo inteiro, especialmente artistas, pois é conhecida como “a cidade da música”.
Nela estiveram artistas, músicos, pintores e escritores, entre os quais Greta Garbo, Wagner, Grieg, Toscanini, Miró, DH Lawrence e Virgínia Wolf.
Uma curiosidade: Ravello abriga um auditório de design peculiar, planejado por Oscar Niemeyer, a pedido do sociólogo Domenico de Masi, e inaugurado em 2010 depois de superar restrições de leis locais que impediam novas construções. Com capacidade para 400 lugares, o local já foi comparado “a uma folha de papel branco soprando no vento”.
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Mais sobre Itália, no blog, em:
Agrigento
Da Sicília à Calábria I
Da Sicília à Calábria II
Peschiera (Lago di Garda)
Roma
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Dicas/experiências:
Informações Turísticas:
(em italiano)
Ravello
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Parabéns Iracema. Este blog ainda vai virar um livro (e bem denso).
ResponderExcluirobrigada. Gosto de viajar, ler relatos de viagens e contar o meu jeito de ver os lugares.
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