No topo da beleza, paisagens em 360 graus fotos by: Ira
Alameda del Tajo |
Vista da Alameda del Tajo |
Incluir no
roteiro uma cidade pequenita, que conheci por um cartão postal, foi surpresa
das boas.
Catalogada em caminhos para os românticos (rota de bandoleiros, toureiros,
viajantes e escritores famosos), Ronda preserva, praticamente escondida numa
área montanhosa, a 750m acima do nível do mar, a autêntica atmosfera espanhola
da região da Andaluzia. Para mim, está eleita como top no segmento turismo de
admiração das belezas naturais.
Distante cerca
de 100km de Málaga, a cidadezinha é dividida pelo rio Guadalevín em duas
metades que se estendem pelos barrancos de um desfiladeiro com mais de 100
metros de profundidade, o Tajo.
Este vão é entrecortado por três pontes: uma
romana e uma ponte velha - na parte antiga -, e a mais famosa, a ponte nova
(construída no século XVIII), que separa o bairro árabe da parte moderna da
cidade.
Por ambos os
lados da Ponte Nova – um dos símbolos de Ronda -, miradouros e terrazas dos
hotéis, bares e restaurantes oferecem as vistas panorâmicas mais bonitas,
disputadas e impactantes. Arunda para os celtas, Acinipo para os romanos e Izn-Rand
para os árabes, a cidade tem muita História para contar, incluindo a invasão
das tropas napoleônicas.
Outro dos
símbolos locais é a Plaza de Toros, reconhecida como a mais antiga da Espanha
(construída entre 1779 a 1785), onde os matadores famosos vêm marcar presença no
mês de setembro, todos os anos, durante a Corrida Goyesca.
Neste período, toureiros
e lindas espanholas são um espetáculo à parte, apresentando-se vestidos à moda dos
quadros pintados por Goya em sua série sobre a Tauromaquia.
No interior
da Plaza, pode-se visitar o Museu de Tauromaquia, onde há uma exposição de
fotografias e dos trajes usados nestas festas. A obra da Plaza de Toros é
atribuída a Martín de Aldehuela, o mesmo arquiteto da Ponte Nova.
Por conta da
impressão causada aos visitantes, Ronda atraíu famosos como Ernest Hemingway (aficcionado
às touradas) e Orson Welles (que pediu para ser enterrado nesta cidade). Sobre
o lugar, escreveram Jorge Luis Borges, James Joyce, Rainer María Rilke e
Federico Garcia Lorca, entre outros.
Palácio de
Mondragón (Museo de Ronda)
O prédio apresenta três estilos arquitetônicos articulados
em torno a um pátio (Pátio Mudejar), do tempo em que o palácio foi uma casa
mourisca. Segundo a lenda, ali residiu o rei Abbel Malik, filho do sultão do
Marrocos e sabe-se que o último governador muçulmano morou neste palácio. Seus jardins,
no alto do penhasco, proporcionam uma vista panorâmica da parte mais antiga da cidade.
Seu museu
histórico-arqueológico representa didaticamente a área geográfica das cercanias
de Ronda, onde foram encontrados restos de assentamentos pré-históricos da
Idade Neolítica. A presença do homem é marcada em representações de covas, pinturas
rupestres, peças de cerâmica, objetos de pedra e metal, além de dolmens.
Alameda del
Tajo - Passeio arborizado do Século XIX, distribuído por cinco avenidas paralelas
que desembocam num impressionante balcão à beira do abismo surpreendendo o
incauto caminhante com uma vista panorâmica magnífica da Serra de Ronda e das
paisagens circundantes.
Uma palhinha da paisagem lá embaixo (reduzir o som, para evitar ouvir o forte ruído do vento): (aqui)
Ponte Velha
Ponte Velha
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Dicas:
Turismo: site official -
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Fantástica cidade ! Incluirei na minha lista de cidades espanholas que desejo muito conhecer
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário. Sim, Lilian, acho que vale muito a pena, vais ver. Boa viagem!
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