Viajar e
trabalhar por aí Fotos by: Ira
Nos Estados Unidos, na região de New England, fui recebida por um casal que, além dos seus próprios animais de estimação, o cão Grover e o gato Pooh, recebe outros pequenos animais em casa, dos quais tomam conta enquanto os donos passam o dia fora no trabalho. Foi a vez de fazer muitas trilhas pelos parques e bosques locais, com lagos e cachoeiras. E passar quase todos os meus dias de folga em Nova York , a cerca de 40’ de trem.
Voltei
da minha primeira viagem de longa duração contaminada por essa febre que só tem
cura quando a gente sai porta afora de novo já sabendo que vai demorar a
voltar.
Mas, passar meses viajando custa mais do que meu orçamento permite.
Tive então que encontrar um jeito que combinasse comigo e descobri que trocar
horas de trabalho por casa e comida reduz meus gastos a praticamente só com as
passagens. Assim, posso ficar mais tempo e ir mais longe.
A minha primeira
experiência foi na Itália, quando fiquei algumas semanas num cenário daqueles
que se vê em filmes: uma solitária casinha de pedra numa colina, um cipreste ao
lado, um jardim, um pomar, vários caminhos de chão batido desenhados na
imensidão verde dos vinhedos e oliveiras. Sim, sob o sol da Toscana! Ainda
tímido, porque era comecinho da primavera.
Minha responsabilidade
básica era cuidar de uma simpática cachorra preta, a Vinny, enquanto os donos
viajavam. Abrir a porta de manhã, colocar água e comida, passear com ela pelas
redondezas. Havia também uma gatinha (Frederica), que passava as noites fora e
os dias dormindo junto à lareira. Nas horas de folga, pude conhecer pequenas
cidades próximas, como Orvieto, a poucas horas de trem.
Um quarto para chamar de meu na Toscana |
Depois, fui para a Região
da Emília Romana onde vi outras paisagens e encontrei três companheiros para as
caminhadas: Laila, Dido e Linda, mais dois gatinhos ariscos, Neve e Félix.
Minha nova anfitriã, tradutora, conseguiu crachá especial para eu participar da
Feira de Livros Infantis na Bologna. Com seus amigos, participei das
verdadeiras refeições italianas em família. Isso, não tem dinheiro que pague.
A neve caindo antes de eu chegar em casa |
Oportunidade de conhecer a Bologna |
Nos Estados Unidos, na região de New England, fui recebida por um casal que, além dos seus próprios animais de estimação, o cão Grover e o gato Pooh, recebe outros pequenos animais em casa, dos quais tomam conta enquanto os donos passam o dia fora no trabalho. Foi a vez de fazer muitas trilhas pelos parques e bosques locais, com lagos e cachoeiras. E passar quase todos os meus dias de folga em Nova York , a cerca de 40’ de trem.
da região de New England, nos Estados Unidos
Meu objetivo ao escolher os
Estados Unidos era praticar e melhorar meu inglês. Eles gostariam que eu
ficasse por mais tempo, mas eu já tinha acertado com outra família em New
Hampshire. Desta vez sem pets, apenas pequenas tarefas como lavar a louça,
arrumar os armários, colocar roupas para lavar na máquina. A destacar os
maravilhosos jantares que desfrutei em família, com muitas conversas e muitos
vinhos. Além de passeios de barco no lago e viagens a Cape Cod, Portland e Boston.
Filadélfia |
Eu tinha agendadas algumas outras
oportunidades, como plantar flores em Saint Louis, aprender a
trabalhar com feijão desde o cultivo até o preparo de enlatados para venda no
mercado local em Vermont. Ou uma temporada em Montana, para praticar italiano e
português com os anfitriões. Mas, preferi voltar e passar mais alguns meses com
a primeira família que me recebeu, em Connecticut, visto que nos acertamos
incrivelmente bem. Mais finais de semana em Nova York, passeios a cidades próximas
e à Filadélfia.
Nova York |
Bem, para quem tem tempo e
disposição, é uma forma de fazer turismo diferente do convencional. Exige uma dose considerável de adaptação às circunstâncias, mas tem compensações.
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boa tarde
ResponderExcluirparabéns
li sobre você no viravolta
também vou realizar esse sonho um dia de sair pelo mundo