Viagem inesquecível às obras dos seus pintores prediletos
foto by: anônimo
foto by: anônimo
Fiquei sabendo sobre o Grounds for Sculpture há alguns anos, enquanto estava na França e conheci uma russa
que havia estado lá e me descreveu o local: mistura de parque e jardim com
reproduções de obras dos impressionistas, onde se pode ficar “dentro” das pinturas como se estivéssemos fazendo parte do cenário.
Ela não sabia direito o nome e nem a cidade, mas comentou que era próximo de New Jersey. Aquela ideia ficou rodopiando na minha cabeça e não sosseguei até dar um jeito de ir aos Estados Unidos, levando junto a intenção de conferir a dica. fotos by: Ira
Ela não sabia direito o nome e nem a cidade, mas comentou que era próximo de New Jersey. Aquela ideia ficou rodopiando na minha cabeça e não sosseguei até dar um jeito de ir aos Estados Unidos, levando junto a intenção de conferir a dica. fotos by: Ira
Meu Monet preferido e eu (verso) |
Chegar lá deu um pouquinho de trabalho, porque o turismo nos Estados Unidos é em grande parte feito de automóvel.
Bem diferente da minha experiência na Europa, em que se consegue ir de um lugar a outro com muita facilidade, seja de trem, barco ou ônibus.
Mas, nada que alguns cliques no Google e perguntas num Centro de Informações Turísticas não resolvam.
Retornando da Filadélfia em direção a New Jersey (Trenton fica no caminho), peguei um trem até Hamilton, dali outro até Trenton e, de táxi, até o parque (a cerca de 15 minutos da estação).
Neste pequeno trecho começa o encantamento, pois já é possível ver diversas estátuas ao longo das margens da rodovia.
Elas reproduzem cenas das mais inusitadas, de filmes e de artistas de cinema, de histórias infantis, de quadros de pintores famosos.
Chegando ao parque, são 42 acres de espaço para uma exposição num imenso out-door interativo privilegiando a escultura.
Incrível, é possível não apenas “entrar” na sua obra predileta, mas dar a volta e observá-la por vários ângulos, inclusive "ver" o lado de trás da tela.
fotos by: Ira
Passei um dia inteiro que nem criança. A câmera sempre pronta, pois a cada curva, por trás de uma sebe, poderia haver uma surpresa.
Como as obras são quase todas em tamanho natural, reproduzindo cenas cotidianas, muitas vezes apontei minha câmera para algo ou alguém que me chamava a atenção, quando ía ver, a pessoa se mexia, levantava, saía do lugar. Muito divertido.
Achando que é o pessoal da manutenção? |
O lado ruim de viajar sozinha é na hora de querer uma boa foto. O parque Ground for Sculptures é o tipo do lugar em que não cabem selfies.
Pedir para qualquer pessoa próxima fazer uma foto sua é correr o risco de ter a cabeça ou os pés cortados, ou se enxergar depois com cara de chupa-cabra.
Há uma galeria de cenários completos dos quadros dos impressionistas com uma câmera de vídeo. Não tem jeito, é preciso entrar na cena e conseguir alguém para ir até o corredor e clicar a foto numa espécie de tela de computador já no formato de uma moldura.
Só assim a gente literalmente “entra” no quadro, como no quarto de Van Gogh em Arles, que eu amo de paixão.
Determinadas cenas são concorridas, então o difícil é conseguir que saia só você na foto. E também é impossível ver tudo, embora eu estivesse com um mapa. Qualquer coisa me distraía, andava às tontas, passava duas ou três vezes no mesmo local, queria rever ou conseguir uma foto boa.
Enfim, melhor do que eu ficar contando, é deixar que as imagens digam um pouco mais.
Bom proveito!
Reconheci imediatamente o quarto de "Van Gogh". Adoro esse gênio. Gostaria de ter estado aí contigo, para fotografa-la em todos os lugares.Lindos lugares. Fico muito impressionada com tua determinação de conhecer lugares inusitados. Parabens.
ResponderExcluirOi, Ivone. Não sei por que, só hoje estou vendo teu comentário. Obrigada, querida. Tenho a certeza, se estivéssemos juntas, iriamos nos divertir muito.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirGostaria de te perguntar, pela sua experiencia, vc acha que com um inglês básico eu consigo trabalho em troca de hospedagem?
Oi, esse era o meu caso. Fui primeiro para a Europa, com inglês e italiano básicos. Dediquei mais algumas horas ao estudo do inglês (auto-didata, na internet tem muitos sites interessantes) e me senti em condições de ir para os Estados Unidos. Não é fácil, no início, apanhei um pouco. Boa sorte!
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