Belezas
latino-americanas
fotos by: Isadora Pamplona
fotos by: Isadora Pamplona
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Detalhe da Catedral de Santiago, na capital chilena |
A capital chilena foi a primeira
cidade latino-americana que conheci fora do Brasil. Gostei do seu conjunto harmonioso
de construções modernas pontuadas aqui e acolá por prédios em estilo colonial (espanhol)
e neoclássico.
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Rua do bairro Bellavista |
Nos primeiros dias ficamos num albergue no simpático e eclético bairro Bellavista, compartilhado por artistas e boêmios. No rastro deles é garantida a presença animada de frequentadores nos restaurantes, cafés e bares locais. Ruas, casas e calçamentos têm um colorido especial.
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Vista do Cerro San Cristóbal |
Pertinho dali, avista-se o Cerro San Cristóbal, ponto turístico marcante.
Subimos ao topo num bondinho (funicular) apreciando a paisagem de Santiago
emoldurada, ao longe, pelo contorno irregular da cordilheira dos Andes. Imagem
um tanto borrada pela névoa da poluição. Melhor ir cedo, para evitar isso e
também o calor. Além das lojas de artesanato e quiosques de lanche, os
visitantes encontram bem no alto uma estátua da Virgem que, pela localização, faz as vezes de Cristo Redentor para os chilenos.
Conhecemos uma das casas de Pablo Neruda, La Chascona (a outra fica em Valparaiso). O poeta a construiu no
formato de um barco e ali viveu com sua terceira esposa em meio a objetos e
detalhes personalíssimos, tudo rodeado por um jardim. Funciona no local um
museu, mantendo-se aposentos e decoração originais, além de importante acervo
com obras de Neruda e de vários escritores.
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Cerro Santa Lucia |
Buscamos outra vista panorâmica da
cidade 70 metros acima, no alto do Cerro Santa
Lucia, ponto mais elevado e local da fundação de Santiago.
Antes da subida,
fizemos uma pausa pela área verde do parque apreciando seus monumentos, fonte e jardins. No caminho até o topo, ruínas
de antigas fortificações espanholas de aspecto medieval fazem contraste - no
primeiro plano - com os arranha-céus de vidro e aço mais ao fundo.
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Plaza de Armas |
O marco zero do Chile fica no centro
de Santiago, na Plaza de Armas,
circundada por importantes construções históricas como a Catedral Metropolitana
e a prefeitura.
Guardamos uma bela vista noturna deste cenário, pois tivemos a
sorte de ser contempladas, pelo outro albergue em que fizemos reserva, com um
apartamento com terraço e vista 180o para a praça.
Andamos bastante, percorremos ruas,
cafés e restaurantes. Destaque para a grandiosa Avenida Libertador Bernardo O’Higgins, Paseo
Ahumada e para o “rio” Mapocho,
às margens do qual nos permitimos uma soneca numa tarde de sol forte. Dezenas de pontes atravessam as águas do riacho, antes turvas e barrentas pelo acúmulo de resíduos, mas em recente processo de despoluição com a construção de um coletor de águas residuais.
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Palácio de La Moneda |
Uma dos mais populares atrativos
locais é o Palácio de La Moneda, construído
no século 18 para abrigar a Real Casa da Moeda antes de tornar-se a sede do
governo chileno. Suas grossas paredes foram projetadas para suportar o impacto
de terremotos, comuns na região. Na Praça da Constituição, em frente,
juntamo-nos aos turistas para assistir a cerimônia da Troca da Guarda.
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Mercado Central de Santiago |
Programação clássica é conhecer o
Mercado Público, coração verdadeiro de qualquer cidade centenária. Este foi inaugurado
em 1872 como espaço para biblioteca e exposições, depois transformado em
mercado.
Além das bancas de frutas, verduras, peixes, carnes e produtos
típicos, funcionam no local restaurantes especializados em frutos do mar.
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Vinícola Concha Y Toro |
Para encerrar, queríamos conhecer
uma vinícola e rumamos à Concha Y Toro.
De metrô, descemos na estação Las
Mercedes e, dali, pegamos um táxi.
Melhor informar-se previamente e fazer
reservas, pois os passeios guiados no local são realizados em horários
determinados com grupos fechados pela manhã e à tarde. O tour inclui informações sobre o cultivo das diversas espécies de
uvas e degustação de vinhos.
A fama dos vinhos chilenos tem vida
longa. O guia explica que, enquanto as pragas e intempéries ameaçam os
parreirais dos grandes países produtores, no Chile os vinhedos crescem
protegidos pelos Andes, pelo Pacífico e pelo deserto do Atacama, além do
controle sanitário de fronteiras.
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Dicas/experiências:
Turismo - (www)
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