Doçuras para além dos pasteizinhos de Belém fotos by: Ira
Lisboa oferece um cardápio para derreter meus paladares de turista amadora: bairros históricos, castelos, casarios, monumentos e
praças, tudo envolto pelo som doce e suave da língua portuguesa falada de um
outro jeito. Recheios de tons, cores,
sabores, altos e baixos, miradouros e panoramas, inesquecíveis como provar pela
primeira vez in loco um dos famosos
pastéis de Belém na tradicional fábrica perto do Mosteiro dos Jerônimos.
![]() |
Mosteiro dos Jerônimos |
Construído no século 16, o antigo monastério é um dos grandes marcos da capital portuguesa, transformado em panteão para a dinastia real e grandes figuras do país. Abriga, entre outros, os túmulos de Vasco da Gama, Luis de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa.
foto by: Janer Cristaldo
![]() |
Mosteiro dos Jerônimos Pátio interno (Claustro) |
A área do Claustro, no piso inferior, antes destinada ao isolamento e introspecção dos monges, abre suas alas aos buliçosos grupos de visitantes e suas indefectíveis câmeras. Na ala norte está o túmulo do poeta-mor Fernando Pessoa.
![]() |
Torre de Belém |
Atravessando o parque em direção ao rio Tejo, programa indispensável é olhar a também famosa Torre de Belém.
Originalmente construída como parte de um sistema defensivo, a antiga fortaleza sofreu diversas reformas e já serviu como prisão, aduana e farol. Daquele ponto partiam as frotas para as Índias.
![]() |
Padrão dos Descobrimentos |
Nas imediações fica o Padrão dos Descobrimentos, imenso perfil de caravela enfunada à beira do Tejo, pedestal para os perfis gigantes dos destemidos descobridores portugueses, suas rotas e suas façanhas. O monumento foi erguido em comemoração aos 500 anos da morte do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que descobriu Açores, Madeira e Cabo Verde.
![]() |
Vista do alto do Castelo São Jorge |
Sobre a colina mais alta do centro histórico de Lisboa repousa a estrutura centenária do Castelo São Jorge, conquistado dos mouros em 1147 pelo mesmo D. Afonso Henriques. Muralhas, grandes pátios, torres, canhões de ferro e uma inesquecível vista panorâmica da cidade.
Uma boa maneira de chegar ao local, bem como às principais atrações lisboetas é pegar o “comboio” no. 28, chamado “o elétrico dos turistas”. Ele parte da Praça Martim Moniz e passa por ruas, bairros pitorescos e colinas: Graça, Alfama, Largo das Portas do Sol, Chiado. A paisagem nas janelas vai se alternando entre fachadas de azulejos, miradouros, escadarias, frisos, paços, pontes sobre o Tejo.
Prestando homenagem aos vínculos históricos com Portugal, curti uma breve visita externa à antiga residência da família real portuguesa, o Palácio
da Ajuda. O local abriga o Museu de Artes Decorativas e serve como espaço para
eventos culturais e cerimônias protocolares.
![]() |
Com Fernando Pessoa, em frente ao café A Brasileira |
Destaque para uma pausa no Café A Brasileira, em uma das sagradas mesas frequentadas pelo poeta Fernando Pessoa, homenageado com uma estátua em bronze na calçada em frente.
![]() |
Oceanário |
Nossa programação levou-nos ao Parque das Nações onde, na Expo-98, funcionou o Pavilhão dos Oceanos que deu origem ao Oceanário, um dos maiores aquários do mundo. O local reproduz o habitat das espécies que povoam os oceanos Antártico, Índico, Pacífico e Atlântico e suas respectivas regiões costeiras. Os pontos de observação estão distribuídos por dois níveis em torno de um imenso tanque central, onde convivem tubarões, polvos e arraias, além de espécies comuns e exóticas. Em ambientes que reproduzem a vida subaquática pode-se observar a algazarra dos pinguins e o nado sincronizado das lontras mordiscando pequenos cubos de gelo.
---
Dicas/experiências:
Turismo: - Guia da cidade (www)
Mosteiro dos Jerônimos – (www)
Palácio Nacional da Ajuda -
(www)
---