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Évora

Coração do Alentejo                                                                      fotos by: Ira

          



          As ruínas de um templo romano (conhecido como Templo de Diana) em perfeita simbiose com a paisagem urbana atual é um dos símbolos de Évora e bem definem a instigante capital do Alentejo. 





          Com um centro histórico bem preservado dentro das antigas muralhas, cada vez mais esta cidade vem se inserindo na rota turística que atrai visitantes portugueses e estrangeiros para a região.
          



          Outro de seus monumentos famosos é o Aqueduto da Prata, com mais de 18 km de extensão. 












          Uma característica peculiar pode ser admirada no trecho da canalização que adentra o centro histórico da cidade: ali, o casario foi se incrustando na construção, adaptando-se perfeitamente às arcadas de granito do Século XVI, estas provavelmente assentadas sobre o antigo aqueduto romano.
          


          A Basílica da Sé, situada na parte mais elevada da cidade, é a maior catedral medieval de Portugal. Tem a estrutura de uma fortaleza e, do terraço, é possível ter uma vista fascinante da cidade e seus arredores. O claustro testemunha o estilo gótico da construção.
          






          Évora é considerada cidade-museu, por seus elementos históricos, culturais e arquitetônicos. Guarda traços que remetem à pré-história, passando pelas dominações romana e mourisca. Foi escolhida como local de residência por muitos reis portugueses, devendo-se ao patrocínio da monarquia a construção de algumas de suas atrações importantes, além da preservação de antigos monumentos então existentes.
        
          O centro de Évora é a Praça do Giraldo, construída entre 1571 e 1573. Seu nome é uma homenagem ao alcaide que reconquistou a cidade dos Mouros no Século XII.  Uma amostra do comércio local se desenvolve no entorno da praça, sobre o chão de pedra portuguesa, grande parte sob a sombra das arcadas laterais.
  
       
          A partir da praça, ruas estreitas se multiplicam em várias direções como num jogo de espelhos, refletindo as mesmas curvas e a mesma arquitetura de casas brancas, pontuadas por varandas, vasos floridos e azulejos.
          Entre os motivos que levam cada vez mais visitantes à cidade que o escritor José Saramago classificou como “um estado de espírito”, estão os vestígios pré-históricos (monumentos megalíticos),  o Balonismo (o Alentejo é um dos poucos lugares da Europa onde é possível voar de balão durante o ano inteiro) e os percursos ecológico-ambientais, a serem desfrutados a pé ou de bicicleta.
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