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Teerã (Tehran - تهران)


Aspectos e atrações da capital iraniana
                                                                                                                           foto by: (www)
Teerã é cercada por montanhas e o pico mais alto das Alborz é o monte Damavand
                           Foto by: Ira
Meu nariz sangrou quase diariamente, em razão do clima seco e da altitude (superior a 1.000 metros). Há muitos carros (a maioria antigos), a gasolina é barata e a cidade é cercada por montanhas que impedem a entrada do ar úmido proveniente do Mar Cáspio. O resultado disso é um trânsito caótico e poluição permanente pairando no ar. Mas, a capital dos iranianos tem seus atrativos e exibe-se como metrópole moderna com edifícios de perfil arrojado, grandes hotéis, restaurantes luxuosos, palácios, mesquitas, monumentos e museus. Há redes de supermercados inclusive estrangeiros e representantes de empresas internacionais, como a brasileira Tramontina.



Logo no primeiro dia fomos ao Grande Bazar, protótipo de um grande centro comercial formado por um corredor principal cercado de ruelas, becos, galerias. Agora, posso dizer que tenho uma noção mais precisa do real significado do termo “mercado persa”. Entra-se por uma porta que nos leva em zigue-zague a centenas de outras espalhadas ao longo de corredores intermináveis e estreitos pontilhados de lojas, tendas, recantos, esquinas e praças onde se vende de tudo. A profusão de mercadorias, sons, cores e odores é indescritível.





Visitamos os museus Mellat Palace e Saad Abad, antiga residência de verão dos últimos Xás da dinastia Pahlavi, deposta pela revolução de 1979. Percorrendo algumas salas é possível admirar o mobiliário ainda preservado, tapetes, porcelanas e outros finos objetos usados pela família antes da queda. Na entrada do complexo, sob uma grande tenda, estão expostos alguns dos automóveis da coleção do monarca. São diferentes modelos de Rolls Royce e Mercedes-Benz, entre outros.
                                         
Palácio Golestan (Jardim das Rosas)
Estivemos também no Palácio Golestan, monumento histórico que reúne um grupo de edifícios da realeza que ficavam no interior das muralhas da antiga cidadela. São diversos pavilhões, entre os quais: dos espelhos, diamantes, marfim e cristal. É necessário pagar ingresso separado para cada um dos museus.                                               
                                                               foto by: Ira
Um grupo de jovens estudantes acompanhadas de suas professoras visitava o local naquele dia. As garotas nos cercaram empunhando celulares, clicando fotos e fazendo interrogatório-relâmpago cujas respostas eram devidamente gravadas.
Mostravam-se impressionadas com os olhos verdes da minha amiga Zélia e atraídas como ímãs pelos olhos castanhos do filho dela, Samy. Entre as perguntas, salienta-se uma mais ousada: “Do you love-me?” Transformados em atração informal, tivemos que correr para escapar do assédio e poder admirar o Takht-e Marmar (Trono de Mármore), situado no terraço em que há alguns anos eram realizadas as cerimônias formais e coroações da realeza.
Tenho sugestões alinhadas para uma próxima visita a Teerã: uma das atividades prediletas, especialmente dos jovens, mas que infelizmente não tive tempo de experimentar, é fazer uma caminhada à vizinha cordilheira das montanhas Alborz que circundam a capital. Tampouco visitei o famoso Museu dos Tapetes, que imagino ser o verdadeiro paraíso dos tapetes persas. Queria ainda participar de um piquenique, verdadeira mania dos iranianos, que espalham suas toalhas e lanches pelos parques e até no deserto.
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Dicas/Experiências:
Turismo: (www1) - (www2) - (www3)
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