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Genebra

Paisagens nevadas na cordilheira alpina                                                                     fotos by: Ira
Minha primeira visão de Genebra 

       

          Tive o privilégio de passar por Genebra quando aceitei o convite da minha amiga Zélia, pois conhecer a cidade não estava em nenhum dos meus planos. Ela faria uma visita à filha e ao genro (casalzinho gente fina, Nádia e Ivan, muitíssimo grata pela acolhida e pelas experiências eno-gastronômicas! Racletes supimpas!).




          Assim, fui presenteada com a visão da cúpula nevada do Mont Blanc (4.810m, pico mais alto da Europa) e ainda ganhei um crachá de visitante da sede da ONU (Organização das Nações Unidas).

Zélia e a filha Nádia (nossa anfitriã)
Pelo centro histórico de Genebra,
 à procura de um restaurante,

(antes de encontrarmos o Mortimer)



     Juntas, fizemos caminhadas pelo centro histórico, pelas lojas e shoppings (temporada de liquidações) e um passeio inesquecível de barco até Evian-les-bains (nome e local da famosa água mineral), na época coberta de neve. Procuramos refúgio num aconchegante restaurante e escolhemos mesa pertinho da janela para captar todos os raios de sol possíveis.

Lago Léman




      


          
        Genebra é a segunda maior cidade da Suíça (após Zurique), situada à beira do lago Léman, também conhecido como Lago Genève, com 13 km de largura e 310m de profundidade, na saída do rio Ródano. 
         O centro da cidade contorna o lago (em forma de lua crescente) e tem uma arquitetura que lembra em tudo uma cidade francesa, estilo barroco, com avenidas largas, ladeadas por grandes prédios de apartamentos.
        
           
Chocolateries, refúgios contra o frio

          Essa influência francesa se faz notar também nos restaurantes e cafés (meudeus! Que chocolates-quentes divinos!), com menus especiais, queijos, fondues
    Melhor, muitas lojas estavam em liquidação, comprei bolsa e roupas por preços inimagináveis no Brasil, mas num sentido oposto ao esperado; eram muuuito mais baratos mesmo.
Jet dÉau, Lac Léman


          Como turista deslumbrada, o que logo me chamou a atenção foi o imenso jato de água (Jet d’Eau) que, postado no centro da baía, jorra a intervalos regulares em direção ao céu (atinge 140m de altura).
          O jato integra-se à paisagem, é símbolo de Genebra e uma das suas principais atrações turísticas. À noite, o monumento recebe iluminação especial e se transforma em espetáculo à parte.


Relógio das Flores (no inverno)

     

    Os turistas ficam procurando o melhor ângulo para observar e fazer boas fotos. Um desses pontos perfeitos fica num parque nas proximidades: é o Relógio de Flores (no país da indústria relojoeira). 
     Muitos disputam um lugarzinho, nós entre eles. Pena que era inverno, as florzinhas estavam miúdas e apagadinhas no meio da neve. Aliás, a cada estação, as flores são diferentes.


Relógio das Flores (em alguma outra estação)

          Genebra abriga mais de 200 organizações internacionais. Entre as mais importantes, destacam-se uma das sedes da ONU, a Cruz Vermelha e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Tem ainda museus importantes e lindos parques.
              Pegamos um ônibus e lá fomos nós conhecer a Praça das Nações e a sede da ONU, somando-nos aos mais de 100 mil visitantes por ano. 
          O complexo de prédios foi construído entre 1929 e 1936 para abrigar a extinta Liga das Nações. Na grande entrada do Palácio das Nações, emociona ver todas aquelas bandeiras perfiladas, representando os quase 200 Estados-membros da organização.


                    São realizadas visitas guiadas em horários definidos. Mas, custamos a encontrar o portão certo e perdemos minutos preciosos andando para cá e para lá, perguntando, indo e voltando. Deve-se entrar por uma rua lateral, um pouco distante da entrada principal. As placas indicativas são pequenas e colocadas em locais de difícil visualização. Durante o trajeto, encontramos outros grupos de pessoas que também pareciam perdidas. Enfim, conseguimos chegar a tempo.

               Durante cerca de uma hora e meia, participamos de um tour em grupo e recebemos explicações sobre as atividades da ONU, seus objetivos e os diversos trabalhos que são ali desenvolvidos pelos representantes dos países-membros. 
       Vimos obras de arte, percorremos longos corredores (pelas janelas, via-se o Mont Blanc ao fundo), entramos em algumas salas, conhecemos o hall das assembléias (2.000 lugares) e a câmara do Conselho.
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