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Bruxelas, medieval e moderna


Parte II - 
Mescla harmônica de estilos
                                                                                                                           fotos by: Ira














Achei que Bruxelas tem a peculiaridade de preservar seus aspectos medievais (arquitetura gótica e barroca), sendo ao mesmo tempo conhecida como a capital da Comunidade Européia, que fixou ali grande parte de seus escritórios em modernos e gigantescos edifícios.
Ter escolhido um hotel em pleno centro histórico foi importante para que eu pudesse fazer muitos passeios a pé. Eu só não sabia que ele seria tão peculiar, vale até algumas fotos à parte para dar uma idéia melhor, porque eu nem conseguiria mesmo descrevê-lo apropriadamente. Pensando bem, ele representou a mistura de estilos que observei pela cidade.
                                                                             fotos by: Hotel Mozart - Galeria de fotos
Hotel Mozart, hall de entrada

Para quem já leu outros post do blog não será novidade, mas repito sempre: amo gótico, barroco, rococó e, mais ainda, tudo isso misturado. 
 Não consegui definir o estilo da decoração do hotel, mas fiquei de queixo caído, tentando captar cada detalhe. Só posso descrevê-lo sob o título de uma fantasia de carnaval brasileiro, daquelas especiais para desfile: "Esplendor e glória do Império Bizantino".



A cada dia, desde a descida para o salão do café, eu andava pelos corredores com minha câmera.
Fiz um tour pelos andares e posso jurar, nunca vi nada parecido e não dava vontade de sair do hotel, queria ficar até enjoar.

                                                                                                                      fotos by: Ira
Hotel Mozart -
hall de acesso aos quartos


Alguns hóspedes sentam-se ao piano e escolhem músicas para mostrar seus dons e proporcionar momentos agradáveis a quem passa.

Hotel Mozart - Sala de Piano na entrada















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Hotel Mozart, Bruxelas - Sala do Café
   É justo observar que o Mozart não se destaca apenas por sua decoração, mas pela maneira absolutamente diversa (de tudo o que vi até hoje) em termos de gerenciamento hoteleiro: o gerente revelou ter por hábito oferecer hospedagem a imigrantes sem condições financeiras, a quem convidava especialmente para o breakfast.
Nos dias em que ali estive, acreditei na existência de pessoas que fazem diferença neste mundo.
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          Cheguei na segunda metade de fevereiro, quando ruas e fachadas de alguns prédios ainda traziam resquícios das decorações de Natal e final de ano. O Hotel Mozart, no entanto, conseguia se destacar naquela mistura de luzes pisca-pisca, luminosos natalinos e anúncios em neon.
Numa rua próxima à Grande Praça do Mercado, próximo à Place Agora, ficam as galerias St. Hubert que, ao ser inauguradas pelo rei Leopoldo I, em 1847, foram consideradas as mais suntuosas da Europa. Tem arquitetura requintada, lojas cheias de charme e preços proibitivos para orçamentos modestos. Seu interior mistura comércio, cultura e centro habitacional, pois abriga cinema e teatro e, nos andares superiores, há apartamentos residenciais. Fiquei passeando pelos corredores sob o teto em forma de abóboda envidraçada, espiando os bombons das chocolateries, que mais pareciam vitrines com jóias em exposição.


A capital da Bélgica é também chamada de “capital da Europa”, por sediar o Conselho Europeu e importantes instituições da Comissão Européia. Seus modernos edifícios, reunidos em um mesmo bairro, são objeto de tours especiais para apreciar as altas e estranhas silhuetas de vidro espelhado. 




Outro destaque é Arco do Triunfo, que foi mandado construir pelo rei Leopoldo II para comemorar o cinqüentenário da independência da Bélgica.
Mas, Bruxelas é imensa e tem muitas outras atrações: caminhar pelas ruas reserva belas surpresas estampadas em prédios de estilo art nouveau e fachadas pintadas com personagens de cartoons (é a terra de Tintim, dos Smurfs e tem um Museu das Histórias em Quadrinhos). 


Bruxelas, monumento a Dom Quixote





Encontrei até uma homenagem a Dom Quixote e seu fiel escudeiro, Sancho Pança, na pequena Praça de Espanha, a caminho da Gare Central. 



Saindo da estação central, se vê um relógio que ocupa uma fachada e marca as horas com as imagens de artífices de diversas categorias.

Para chegar às atrações mais distantes, como o Arco do Triunfo, palácios reais, parques e o Atomium, é preciso optar por algum meio de transporte: trem ou metrô (há intercambiamento e três estações: central, norte e sul), ônibus ou alugar um carro. 

Bruxelas, Atomium





De longe, se avista o Atomium. Sua estrutura de nove esferas de metal (representando um cristal de ferro) fica ao norte da cidade. Foi inaugurada em 1958 para a Feira Mundial e tem 102 metros de altura (equivalente a um prédio de 30 andares). As esferas são interligadas por esteiras e escadas rolantes e em seu interior são desenvolvidas exposições e outras atrações.
Bruxelas, vitrine de loja


Entre os souvenirs mais procuradas pelos turistas ganham de longe os produtos do artesanato belga (com bordados e as famosas rendas de Bruxelas), a cerveja (mais de 350 variedades) e o chocolates, sob todas as formas e recheios (pralines, Godiva, Leonidas). 
Na porta das lojas, vi de tudo, até elefantes de chocolate e...

... muitos Mannechen Pis

Aproveitando a proximidade da estação de trens, fiz dois passeios à Antuérpia, antigo sonho de consumo, embora não tenha conhecido o famoso porto. De Bruxelas, fiz também passeios às vizinhas cidades de Gent e Bruges, que ainda preservam uma charmosa atmosfera medieval.




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Dicas/experiências:

Turismo
Site oficial. Portal Belgiun: 
Site da Embaixada em Brasília com informações turísticas:
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